http://www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br/pt-BR/mestres/j-borges-mestre/mestre -----------> Foi através das histórias contadas na hora de dormir pelo pai, o agricultor Joaquim Francisco Borges, que José Francisco Borges, o mestre J. Borges, enveredou pelo mundo da sonora e ritmada poesia de cordel. Nasceu no Sítio Piroca, zona rural de Bezerros, município do Agreste Central, no dia 20 de dezembro de 1935. Seguiu a mesma sina dos meninos vindos de famílias pobres, trocando as brincadeiras da infância pelo trabalho. Aos oito anos de idade já estava na lavoura e, aos dez, vendia na feira da cidade colheres de pau que ele mesmo produzia. Só frequentou a escola por dez meses, aos 12 anos, e na adolescência, agarrou todas as chances dadas pela vida: foi passador de jogo de bicho, pedreiro, carpinteiro, pintor de parede, oleiro, trabalhador da palha da cana de açúcar e vendedor. Encontrou seu caminho aos 21 anos e através dele se tornou artista consagrado, com obra premiada e admirado em todo o mundo.A secular literatura de cordel - que revela em textos poéticos, impressos em folhetos, histórias reais e fantásticas - foi o contraponto na vida do pequeno José Francisco e de seus irmãos, nos anos de 1940. O cordel nasceu em mim quando criança. Eu me divertia muito ouvindo o meu pai lendo os folhetos que ele trazia da feira. A imaginação da gente corria solta, recorda. Com a grande seca de 1952, que trouxe graves repercussões sociais e econômicas para o Nordeste, J. Borges, então com 17 anos, migra com a família para a Zona da Mata, vivendo durante 15 anos entre os municípios de Escada e Ribeirão. É nessa época, mais precisamente em 1956, que ele, depois de passar por muitas ocupações profissionais, decidiu ser vendedor de cordéis (folheteiro), divulgando a literatura popular pelas feiras e praças públicas do interior de Pernambuco e dos estados vizinhos. Em 1964, estimulado pelo poeta e amigo Olegário Fernandes, escreveu o primeiro folheto, O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com capa ilustrada pelo mestre cordelista e xilogravurista Dila (José Soares da Silva), patrimônio vivo da cultura pernambucana. O folheto, que narra a disputa dos vaqueiros pelo prêmio (a filha do coronel), teve cinco mil exemplares vendidos em apenas dois meses. O desempenho estimulou o artista a produzir, no ano seguinte, o segundo cordel, O Verdadeiro aviso de Frei Damião sobre os Castigos que vêm, com o qual se iniciou na técnica da xilogravura. Com pouco dinheiro disponível, J.Borges criou o desenho da capa, que trazia a fachada da igreja matriz de Bezerros, numa tentativa de reproduzir a igreja de Juazeiro (CE) onde Frei Damião pregava.Sua xilogravura ganha projeção a partir dos anos 1970, quando os artistas plásticos José Maria de Souza (1935- 1985) e Ivan Marquetti (1941-2004), em visita a Bezerros - para onde tinha voltado em 1967 - encomendam as primeiras gravuras em grande formato, tendo como temática o folclore nordestino. Por intermédio deles, o trabalho elaborado com maestria no interior do Estado é apresentado a Ariano Suassuna (1927-2014). Soube que assim que ele viu as gravuras perguntou quem era a fera que fazia aquilo. Logo depois, fui chamado à Universidade Federal de Pernambuco para conhecê-lo e para dar entrevistas a meio mundo de jornalistas que ele tinha convocado. Depois dali eu não parei mais, relembra J. Borges o começo da longa amizade que manteve com o escritor, que o considerava o maior gravador popular do Brasil.Em madeiras como a imburana e o louro canela, usadas no entalhe cuidadoso das matrizes que dão origem às gravuras, mestre J. Borges plasma, reinventa e dá nossos significados ao imaginário nordestino. Um universo em plena expansão e densamente povoado por figuras encantadas, seres alados, animais, anjos, demônios, o povo e sua resiliência, cangaceiros, vaqueiros, cantadores, entre outros tantos heróis populares talhados sob o sol do Sertão.Ao longo de mais de 50 anos de uma fecunda trajetória artística, J.Borges produziu 314 folhetos de cordel (hoje só faz por encomenda) e um número incalculável de xilogravuras já expostas em diversos museus - como o Louvre (França), o de Arte Popular do Novo México (Santa Fé, EUA), o de Arte Moderna de Nova York (EUA) e a biblioteca do Congresso norte-americano (Washington, EUA), considerada a maior do mundo e que tem em seu acervo uma coleção do pernambucano. Desde os anos 1990, divide seu tempo entre Bezerros e o resto do mundo. Já ministrou oficinas e apresentou a cultura popular nordestina em mais de vinte países, entre eles, Estados Unidos, México, Cuba, França, Alemanha, Suíça, Portugal, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Argentina e Venezuela.Comparado a Pablo Picasso em reportagem do jornal New York Times (2006), que também o considerou gênio da cultura popular, J. Borges já emprestou seus seres encantados para o mundo literário, ilustrando livros de importantes nomes como o do uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), As palavras andantes; José Saramago (1922-2010), O Lagarto; Miguel de Cervantes, em edição comemorativa aos 400 anos D.Quixote (2005), e do livro Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos (2012, Editora Cosac Naify), que marcou o bicentenário da primeira edição dos contos dos irmãos Grimm. O pernambucano foi, ainda, o único artista brasileiro convidado a participar do Calendário da Organização das Nações Unidas (2002), apresentando a gravura A vida na floresta.A importância do seu trabalho foi reconhecida através de importantes prêmios a ele conferidos, como a medalha de honra ao mérito da Fundação Joaquim Nabuco (1990); o Prêmio de Gravura Manuel Mendive, na 5ª Bienal Internacional Salvador Valero (Venezuela, 1995); a Comenda Ordem do Mérito Cultural (1999, Ministério da Cultura); o Prêmio Arte na Escola Cidadã (2000, Instituto Arte na Escola e Unesco), entre outros.Artista popular autodidata, poeta, xilogravador, patrimônio vivo de Pernambuco e pai de 18 filhos, J.Borges tem especial atenção às oficinas que realiza para jovens e crianças em seu Memorial, que também abriga o Museu da Xilogravura, ateliê e loja. Faço com muita alegria esses encontros. As crianças vão aprendendo a ler e tomam gosto pelo cordel. E isso é muito importante porque levarão essa riqueza adiante, assegura o mestre."/>--> MESTRE J. BORGES (1935) - Xilogravura "O Sertão e o
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MESTRE J. BORGES (1935) - Xilogravura "O Sertão e o Sol quente", Gravuras de cordel assinada na matriz e de punho no c.i.d., Datada 85. Emoldurada. Medida total: 64 x 46 cm. CONHEÇA MAIS SOBRE ESSE IMPORTANTE ARTISTA PERNAMBUCANO -------> http://www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br/pt-BR/mestres/j-borges-mestre/mestre -----------> Foi através das histórias contadas na hora de dormir pelo pai, o agricultor Joaquim Francisco Borges, que José Francisco Borges, o mestre J. Borges, enveredou pelo mundo da sonora e ritmada poesia de cordel. Nasceu no Sítio Piroca, zona rural de Bezerros, município do Agreste Central, no dia 20 de dezembro de 1935. Seguiu a mesma sina dos meninos vindos de famílias pobres, trocando as brincadeiras da infância pelo trabalho. Aos oito anos de idade já estava na lavoura e, aos dez, vendia na feira da cidade colheres de pau que ele mesmo produzia. Só frequentou a escola por dez meses, aos 12 anos, e na adolescência, agarrou todas as chances dadas pela vida: foi passador de jogo de bicho, pedreiro, carpinteiro, pintor de parede, oleiro, trabalhador da palha da cana de açúcar e vendedor. Encontrou seu caminho aos 21 anos e através dele se tornou artista consagrado, com obra premiada e admirado em todo o mundo.A secular literatura de cordel - que revela em textos poéticos, impressos em folhetos, histórias reais e fantásticas - foi o contraponto na vida do pequeno José Francisco e de seus irmãos, nos anos de 1940. O cordel nasceu em mim quando criança. Eu me divertia muito ouvindo o meu pai lendo os folhetos que ele trazia da feira. A imaginação da gente corria solta, recorda. Com a grande seca de 1952, que trouxe graves repercussões sociais e econômicas para o Nordeste, J. Borges, então com 17 anos, migra com a família para a Zona da Mata, vivendo durante 15 anos entre os municípios de Escada e Ribeirão. É nessa época, mais precisamente em 1956, que ele, depois de passar por muitas ocupações profissionais, decidiu ser vendedor de cordéis (folheteiro), divulgando a literatura popular pelas feiras e praças públicas do interior de Pernambuco e dos estados vizinhos. Em 1964, estimulado pelo poeta e amigo Olegário Fernandes, escreveu o primeiro folheto, O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com capa ilustrada pelo mestre cordelista e xilogravurista Dila (José Soares da Silva), patrimônio vivo da cultura pernambucana. O folheto, que narra a disputa dos vaqueiros pelo prêmio (a filha do coronel), teve cinco mil exemplares vendidos em apenas dois meses. O desempenho estimulou o artista a produzir, no ano seguinte, o segundo cordel, O Verdadeiro aviso de Frei Damião sobre os Castigos que vêm, com o qual se iniciou na técnica da xilogravura. Com pouco dinheiro disponível, J.Borges criou o desenho da capa, que trazia a fachada da igreja matriz de Bezerros, numa tentativa de reproduzir a igreja de Juazeiro (CE) onde Frei Damião pregava.Sua xilogravura ganha projeção a partir dos anos 1970, quando os artistas plásticos José Maria de Souza (1935- 1985) e Ivan Marquetti (1941-2004), em visita a Bezerros - para onde tinha voltado em 1967 - encomendam as primeiras gravuras em grande formato, tendo como temática o folclore nordestino. Por intermédio deles, o trabalho elaborado com maestria no interior do Estado é apresentado a Ariano Suassuna (1927-2014). Soube que assim que ele viu as gravuras perguntou quem era a fera que fazia aquilo. Logo depois, fui chamado à Universidade Federal de Pernambuco para conhecê-lo e para dar entrevistas a meio mundo de jornalistas que ele tinha convocado. Depois dali eu não parei mais, relembra J. Borges o começo da longa amizade que manteve com o escritor, que o considerava o maior gravador popular do Brasil.Em madeiras como a imburana e o louro canela, usadas no entalhe cuidadoso das matrizes que dão origem às gravuras, mestre J. Borges plasma, reinventa e dá nossos significados ao imaginário nordestino. Um universo em plena expansão e densamente povoado por figuras encantadas, seres alados, animais, anjos, demônios, o povo e sua resiliência, cangaceiros, vaqueiros, cantadores, entre outros tantos heróis populares talhados sob o sol do Sertão.Ao longo de mais de 50 anos de uma fecunda trajetória artística, J.Borges produziu 314 folhetos de cordel (hoje só faz por encomenda) e um número incalculável de xilogravuras já expostas em diversos museus - como o Louvre (França), o de Arte Popular do Novo México (Santa Fé, EUA), o de Arte Moderna de Nova York (EUA) e a biblioteca do Congresso norte-americano (Washington, EUA), considerada a maior do mundo e que tem em seu acervo uma coleção do pernambucano. Desde os anos 1990, divide seu tempo entre Bezerros e o resto do mundo. Já ministrou oficinas e apresentou a cultura popular nordestina em mais de vinte países, entre eles, Estados Unidos, México, Cuba, França, Alemanha, Suíça, Portugal, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Argentina e Venezuela.Comparado a Pablo Picasso em reportagem do jornal New York Times (2006), que também o considerou gênio da cultura popular, J. Borges já emprestou seus seres encantados para o mundo literário, ilustrando livros de importantes nomes como o do uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), As palavras andantes; José Saramago (1922-2010), O Lagarto; Miguel de Cervantes, em edição comemorativa aos 400 anos D.Quixote (2005), e do livro Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos (2012, Editora Cosac Naify), que marcou o bicentenário da primeira edição dos contos dos irmãos Grimm. O pernambucano foi, ainda, o único artista brasileiro convidado a participar do Calendário da Organização das Nações Unidas (2002), apresentando a gravura A vida na floresta.A importância do seu trabalho foi reconhecida através de importantes prêmios a ele conferidos, como a medalha de honra ao mérito da Fundação Joaquim Nabuco (1990); o Prêmio de Gravura Manuel Mendive, na 5ª Bienal Internacional Salvador Valero (Venezuela, 1995); a Comenda Ordem do Mérito Cultural (1999, Ministério da Cultura); o Prêmio Arte na Escola Cidadã (2000, Instituto Arte na Escola e Unesco), entre outros.Artista popular autodidata, poeta, xilogravador, patrimônio vivo de Pernambuco e pai de 18 filhos, J.Borges tem especial atenção às oficinas que realiza para jovens e crianças em seu Memorial, que também abriga o Museu da Xilogravura, ateliê e loja. Faço com muita alegria esses encontros. As crianças vão aprendendo a ler e tomam gosto pelo cordel. E isso é muito importante porque levarão essa riqueza adiante, assegura o mestre.

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MESTRE J. BORGES (1935) - Xilogravura "O Sertão e o Sol quente", Gravuras de cordel assinada na matriz e de punho no c.i.d., Datada 85. Emoldurada. Medida total: 64 x 46 cm. CONHEÇA MAIS SOBRE ESSE IMPORTANTE ARTISTA PERNAMBUCANO -------> http://www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br/pt-BR/mestres/j-borges-mestre/mestre -----------> Foi através das histórias contadas na hora de dormir pelo pai, o agricultor Joaquim Francisco Borges, que José Francisco Borges, o mestre J. Borges, enveredou pelo mundo da sonora e ritmada poesia de cordel. Nasceu no Sítio Piroca, zona rural de Bezerros, município do Agreste Central, no dia 20 de dezembro de 1935. Seguiu a mesma sina dos meninos vindos de famílias pobres, trocando as brincadeiras da infância pelo trabalho. Aos oito anos de idade já estava na lavoura e, aos dez, vendia na feira da cidade colheres de pau que ele mesmo produzia. Só frequentou a escola por dez meses, aos 12 anos, e na adolescência, agarrou todas as chances dadas pela vida: foi passador de jogo de bicho, pedreiro, carpinteiro, pintor de parede, oleiro, trabalhador da palha da cana de açúcar e vendedor. Encontrou seu caminho aos 21 anos e através dele se tornou artista consagrado, com obra premiada e admirado em todo o mundo.A secular literatura de cordel - que revela em textos poéticos, impressos em folhetos, histórias reais e fantásticas - foi o contraponto na vida do pequeno José Francisco e de seus irmãos, nos anos de 1940. O cordel nasceu em mim quando criança. Eu me divertia muito ouvindo o meu pai lendo os folhetos que ele trazia da feira. A imaginação da gente corria solta, recorda. Com a grande seca de 1952, que trouxe graves repercussões sociais e econômicas para o Nordeste, J. Borges, então com 17 anos, migra com a família para a Zona da Mata, vivendo durante 15 anos entre os municípios de Escada e Ribeirão. É nessa época, mais precisamente em 1956, que ele, depois de passar por muitas ocupações profissionais, decidiu ser vendedor de cordéis (folheteiro), divulgando a literatura popular pelas feiras e praças públicas do interior de Pernambuco e dos estados vizinhos. Em 1964, estimulado pelo poeta e amigo Olegário Fernandes, escreveu o primeiro folheto, O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com capa ilustrada pelo mestre cordelista e xilogravurista Dila (José Soares da Silva), patrimônio vivo da cultura pernambucana. O folheto, que narra a disputa dos vaqueiros pelo prêmio (a filha do coronel), teve cinco mil exemplares vendidos em apenas dois meses. O desempenho estimulou o artista a produzir, no ano seguinte, o segundo cordel, O Verdadeiro aviso de Frei Damião sobre os Castigos que vêm, com o qual se iniciou na técnica da xilogravura. Com pouco dinheiro disponível, J.Borges criou o desenho da capa, que trazia a fachada da igreja matriz de Bezerros, numa tentativa de reproduzir a igreja de Juazeiro (CE) onde Frei Damião pregava.Sua xilogravura ganha projeção a partir dos anos 1970, quando os artistas plásticos José Maria de Souza (1935- 1985) e Ivan Marquetti (1941-2004), em visita a Bezerros - para onde tinha voltado em 1967 - encomendam as primeiras gravuras em grande formato, tendo como temática o folclore nordestino. Por intermédio deles, o trabalho elaborado com maestria no interior do Estado é apresentado a Ariano Suassuna (1927-2014). Soube que assim que ele viu as gravuras perguntou quem era a fera que fazia aquilo. Logo depois, fui chamado à Universidade Federal de Pernambuco para conhecê-lo e para dar entrevistas a meio mundo de jornalistas que ele tinha convocado. Depois dali eu não parei mais, relembra J. Borges o começo da longa amizade que manteve com o escritor, que o considerava o maior gravador popular do Brasil.Em madeiras como a imburana e o louro canela, usadas no entalhe cuidadoso das matrizes que dão origem às gravuras, mestre J. Borges plasma, reinventa e dá nossos significados ao imaginário nordestino. Um universo em plena expansão e densamente povoado por figuras encantadas, seres alados, animais, anjos, demônios, o povo e sua resiliência, cangaceiros, vaqueiros, cantadores, entre outros tantos heróis populares talhados sob o sol do Sertão.Ao longo de mais de 50 anos de uma fecunda trajetória artística, J.Borges produziu 314 folhetos de cordel (hoje só faz por encomenda) e um número incalculável de xilogravuras já expostas em diversos museus - como o Louvre (França), o de Arte Popular do Novo México (Santa Fé, EUA), o de Arte Moderna de Nova York (EUA) e a biblioteca do Congresso norte-americano (Washington, EUA), considerada a maior do mundo e que tem em seu acervo uma coleção do pernambucano. Desde os anos 1990, divide seu tempo entre Bezerros e o resto do mundo. Já ministrou oficinas e apresentou a cultura popular nordestina em mais de vinte países, entre eles, Estados Unidos, México, Cuba, França, Alemanha, Suíça, Portugal, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Argentina e Venezuela.Comparado a Pablo Picasso em reportagem do jornal New York Times (2006), que também o considerou gênio da cultura popular, J. Borges já emprestou seus seres encantados para o mundo literário, ilustrando livros de importantes nomes como o do uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), As palavras andantes; José Saramago (1922-2010), O Lagarto; Miguel de Cervantes, em edição comemorativa aos 400 anos D.Quixote (2005), e do livro Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos (2012, Editora Cosac Naify), que marcou o bicentenário da primeira edição dos contos dos irmãos Grimm. O pernambucano foi, ainda, o único artista brasileiro convidado a participar do Calendário da Organização das Nações Unidas (2002), apresentando a gravura A vida na floresta.A importância do seu trabalho foi reconhecida através de importantes prêmios a ele conferidos, como a medalha de honra ao mérito da Fundação Joaquim Nabuco (1990); o Prêmio de Gravura Manuel Mendive, na 5ª Bienal Internacional Salvador Valero (Venezuela, 1995); a Comenda Ordem do Mérito Cultural (1999, Ministério da Cultura); o Prêmio Arte na Escola Cidadã (2000, Instituto Arte na Escola e Unesco), entre outros.Artista popular autodidata, poeta, xilogravador, patrimônio vivo de Pernambuco e pai de 18 filhos, J.Borges tem especial atenção às oficinas que realiza para jovens e crianças em seu Memorial, que também abriga o Museu da Xilogravura, ateliê e loja. Faço com muita alegria esses encontros. As crianças vão aprendendo a ler e tomam gosto pelo cordel. E isso é muito importante porque levarão essa riqueza adiante, assegura o mestre.

Informações

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Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    TERMOS E CONDIÇÕES:1.As obras que compõem o presente LEILÃO, foram analisadas pelos organizadores para verificar sua integridade e para proceder com descrições corretas e compatíveis. Ficando os proprietários das mesmas, responsáveis por suas procedências e informações. Serão aceitas obras de artistas nacionais PREFERENCIALMENTE acompanhadas de pelo menos um dos seguintes itens: Declaração ou certificado de autenticidade emitido pelo próprio artista, família ou autoridade que possua publico e notório conhecido de sua obra; Declaração de procedência, origem e/ou histórico da obra; Obras com referências bibliográficas, catálogos e registros em exposições, mostras e etc; Obras com cachês de galerias e etiquetas de leilões cuja a idoneidade seja inquestionável; Obras acompanhadas de fotos do próprio artista ao lado da mesma; Perícia feita por instituição e ou especialista; Nota fiscal ou recibo de compra. Temos a certeza que esta medida é fundamental para termos sempre em nossos leilões, as melhores obras pelos melhores preços.

    2. Em caso eventual de engano na análise das obras e jóas, tendo comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 2 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As obras estrangeiras serão sempre vendidas como atribuídas.

    3.1 - Bolsas de grifes são vendidas conforme a descrição.

    4. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, ficando os mesmos e tão somente responsáveis, pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação da parte dos organizadores. Para tanto e para quaisquer esclarecimentos sobre o estado do lote, solicita-se aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão, assim como solicitar fotos, detalhes e em casos extremos, analises e perícias antes do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado. Não nos responsabilizamos por restauros ou adaptações que não sejam vistas a olho nú e que não tenham sido previamente informadas.

    6. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8. O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, sempre acrescidas de comissão do Leiloeiro (5%) e devidos impostos, que seguem no montante do valor total informado na cobrança. Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores. Feito o pagamento, o cliente terá um prazo máximo de um (1) mês para a retirada do local. Findo este prazo, o organizador considerará como desistência e reintegrará o item a um próximo leilão.

    14. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15. O prazo para consignação é de 30 dias, sendo que, no caso de não ter sido realizada a venda neste período, o consignante deverá promover a retirada das peças no prazo de 30 dias seguintes, por sua conta e risco. Ao término deste contrato; exceto quando acordada por escrito, poderá haver renovação do mesmo, por mais 30 dias. Caso não seja observado o prazo acordado, a Bauhaus Leilões Auction House, Arts & Private Collections tem autorização para, a seu critério, promover a doação ou venda das peças, por meio de leilão, pela melhor oferta, não cabendo ao consignante qualquer reclamação posterior; firmando ao assinar, o conhecimento da cláusula presente. 16. O prazo limite para permanência dos lotes arrematados e pagos é de um mês a contar da data do envio do e-mail de cobrança. Poderão ser enviadas notificações ao longo deste prazo. Após este período, os lotes serão tranferidos para depósito de self storage e a casa cobrará taxa de permanência no valor de R$ 30,00 (Trinta Reais/semana por lote) para o custeio do espaço por mais um mês; findo o prazo e caso o lote não seja retirado, a casa poderá renegociar a peça, doar, vender, ou colocar novamente em leilão, não cabendo ao arrematante contestações posteriores. 17. O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado do Rio de Janeiro Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação. 18. ATENÇÃO: Todos os lotes com valor entre R$ 10,00 e R$ 50,00 serão vendidos no estado em que se encontram, não sendo admitidas reclamações posteriores quanto a divergência ou falta de informações nas descrições e sem a hipótese de devolução dos mesmos.

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